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CONDOMÍNIO TRÊS VALES

Três vales e três colinas destacam-se em uma esplanada de leves ondulações. O caráter deste lugar permite a definição de lotes amplos e vistas panorâmicas para as paisagens interna e externa. A localização privilegiada da gleba permite, ao mesmo tempo, estar no campo, em contato com a natureza, e desfrutar da infraestrutura de serviços pré-existentes. Características tão peculiares pedem um tratamento cuidadoso.

 

O projeto se desenvolve por meio de grandes áreas residenciais que circundam um campo aberto, proporcionando grandes visadas e maior qualidade espacial devido à organicidade do desenho urbano. O boulevard central tem como principal característica a conexão das quadras à BR 356 e define, logo à primeira vista, o caráter diferenciado e a qualidade paisagística do empreendimento.

 

O caminho de entrada configura-se, ao longo dos vales, em um percurso pontuado por áreas comerciais entremeadas de verde. Estas, conformam uma rede de pontos de encontro e centralidades, podendo acolher uma diversidade de serviços voltados aos moradores: confraria enológica, clube gourmet, academias de ginástica, serviços de cuidado veterinário, dentre outros.

 

A partir daí, canteiros centrais se desenvolvem em largos arborizados e espaços de fruição. As vias transformam-se em parques lineares, a recepcionar moradores e visitantes. O traçado viário valoriza as particularidades do terreno, acompanhando a Topografia, ampliando as visadas, conduzindo as águas pluviais e potencializando a eficiência das redes hidráulicas.
 

Este mesmo traçado descortina circularidades, triângulos, bifurcações, ramificações, definindo espaços que remetem aos vilarejos mineiros. Sua estruturação interna é de um desenho circular, no interior do qual podem estar distribuídos lotes de dimensões maiores, gerando desejável variação de produtos, sem prejudicar o padrão de qualidade do empreendimento.


Internamente às quadras, o sistema viário é ligeiramente distinto daquele encontrado na área central do empreendimento. Sua estrutura viária é finalizada em cul-de-sacs abertos à paisagem, permitindo conexão à mata adjacente. Os lotes estão resguardados da estrutura principal de circulação, localizados paralelamente às curvas de nível, acessados por vias que ramificam-se em trilhas, alamedas, ciclovias, bosques e largos. Elementos como as sabodans podem contribuir para a filtragem das águas pluviais antes que estas sejam lançadas aos córregos, controlando o assoreamento e aumentando o acervo aquífero na gleba.
 

As áreas institucionais se localizam na gleba a noroeste, abrindo-se à cidade de forma autônoma e, ao mesmo tempo, conformando uma relação que favorece a independência e a unicidade dos espaços residenciais. O projeto oferece ao terreno um ordenamento cuidadoso, fazendo convergir suas qualidades e especificidades. A ocupação potencializa os pontos de visada, transformando a ocupação em um anfiteatro para apreciação da natureza.

 

Arquitetura

Gustavo Penna, Laura Penna, Norberto Bambozzi, Alice Flores, Oded Stahl, Eduardo Magalhães, Fernanda Tolentino, Carolina Castro, Henrique Neves, Naiara Costa, Gabriel Barbosa, Catarina Hermanny, Patrícia Gonçalves, Raquel de Resende, Ivan Rimsa, Paula Salum, Gabriel Moura, Hugo Leite, Júlia Salgado, Raquel Moura.

Gestão e Planejamento

Rísia Botrel, Isabela Tolentino e Taimara Araújo

Comunicação

Diana Penna

Local

Nova Lima – Minas Gerais – Brasil

Dados Técnicos
Ano do projeto: 2014

Área construída: 219ha


Imagens 

 

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