A idéia inicial para a construção desta casa era desenvolver um partido arquitetônico que unisse a magnífica paisagem da Serra do Curral à visão do alto de toda a cidade de Belo Horizonte. A declividade acentuada no lote do terreno sugeriu a distribuição em três níveis: áreas de estar e vivências, onde ocorre o encontro entre as duas paisagens. Ficaram no nível principal; o superior foi reservado para a área íntima. 

Garagem, serviço e home theater foram dispostos no nível inferior. Assim, sem distinção, todos os espaços da casa se abrem para essas duas visadas principais.

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O cuidado no traço reserva no muro frontal, que enquadra o relevo da serra, um movimento curvo para o crescimento confortável de um ipê amarelo no jardim interno. Ainda na área externa, a implantação da piscina na extremidade do terreno, aumenta o tamanho do jardim do terraço ampliando as distâncias refletidas das luzes, nuvens e edifícios.

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De uma forma coerente, longe do minimalismo sem vida, a disposição dos espaços íntimos, sociais e de serviço, permite a sensação constante do todo, evitando o sentido de solidão dos ambientes vazios e favorecendo o convívio dos moradores. Através de cortes, movimentos e texturas, limpas por fora e quentes por dentro, acontece o jogo de planos que capta sombra e gera percursos.

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Arquitetura

Gustavo Penna, Alexandre Bragança, Ana Paula Silva, Laura Penna, Norberto Bambozzi

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Local

Belo Horizonte – Minas Gerais – Brasil

 

Dados Técnicos
Ano do projeto: 1999
Ano de conclusão da obra: 2002
Área construída: 1050m²

Fotos 
Jomar Bragança